Comitês Comitê de Engenharia Nuclear
Área: Engenharia Nuclear
Data de Criação: 12/2010
Comitê Executivo Atual:
1. Antonio Jose da Silva Neto (IPRJ) ajsneto@iprj.uerj.br
2. Beatriz Machado (COPPE/UFRJ) bmachado@coppe.ufrj.br
3. Eduardo Hwang (Petrobras) eduardohwang@petrobras.com.br
4. Eneida Regina Guimarães Dourado Ribeiro (CNEN) eneida.dourado@coppe.ufrj.br
5. Gherhardt Ribatsky (USP/São Carlos) ribatski@sc.usp.br
6. Gustavo Pereira (Nuclep) gustavopereira@poli.ufrj.br
7. José Luiz Horacio Faccini (IEN/CNEN) jlfaccini@yahoo.com.br
8. Leon Matos Ribeiro de Lima (Eletronuclear) lmatos@eletronuclear.gov.br
9. Luben Cabezas Gómez (USP/São Carlos) lubencg@sc.usp.br
10. Lucilla Coelho de Almeida (ESSS) - lucillalmeida@gmail.com
11. Maria de Lourdes Moreira (IEN/CNEN) - malu@ien.gov.br
12. Marcio Jannuzzi (Eletronuclear) januzzi@eletronuclear.gov.br
13. Marcos Bertrand de Azevedo (IEN/CNEN) - bertrand@ien.gov.br
14. Nilson Costa Roberty (UFRJ) - nilson@con.ufrj.br
15. Paulo Augusto Berquó de Sampaio (IEN/CNEN) - sampaio@ien.gov.br
16. Paulo Fernando Frutuoso de Melo (UFRJ) - frutuoso@nuclear.ufrj.br
17. Renato Machado Cotta (UFRJ) - cotta@mecanica.coppe.ufrj.br
18. Sergio Viçosa Möller (UFRGS) - svmoller@ufrgs.br
19. Su Jian (UFRJ) - sujian@nuclear.ufrj.br (substituto eventual)
20. Tiago Augusto Moreira (University of Wisconsin, Madison) - tmoreira@wisc.edu
21. Daniel Scal (Eletronuclear) - dscal@eletronuclear.gov.br
22. Manuel Fernandez Pena (Eletronuclear) - mfpena@eletronuclear.gov.br
Histórico:
Para que o crescimento econômico e social do Brasil aconteça de forma continuada é preciso garantir um suprimento adequado de energia para sociedade. A ausência deste suprimento provocará estagnação econômica, comprometendo a geração de empregos e o aumento da renda da população. Além disso, é importante lembrar que ainda há localidades no País onde sequer chega a energia elétrica. E quando esta chega, logo surgem as demandas por geladeiras, eletrodomésticos e outros aparelhos ligados à vida moderna. O anseio pelo conforto trazido pela eletricidade é uma demanda profundamente relacionada aos conceitos de cidadania e inclusão social.
Para viabilizar o crescimento econômico e o aumento do consumo per capita de energia, a capacidade de geração instalada no país precisa crescer de forma expressiva. Por outro lado, mantida a atual estrutura da matriz energética brasileira, tal crescimento terá necessariamente forte impacto nas questões de recursos hídricos, do uso da terra e da preservação do meio ambiente.
Considerando o panorama mundial, observa-se hoje uma crescente preocupação com a liberação de gás carbônico para a atmosfera e com os conseqüentes problemas do efeito estufa e aquecimento global. Iniciativas internacionais, como o Tratado de Kioto, procuram reduzir tais emissões pelos países signatários, visando a minimizar a possibilidade de alterações climáticas de conseqüências econômicas e sociais catastróficas.
A realidade brasileira mostra a necessidade de novas usinas geradoras de energia, onde desempenham papel muito importante as usinas hidrelétricas. Neste contexto, existem problemas ambientais não resolvidos e que têm levado a atrasos no início das obras. Como são obras de grande porte, estes atrasos se farão sentir daqui a alguns anos. O Governo Federal tem sinalizado com a possibilidade de optar pela geração de origem nuclear em virtude dessas dificuldades. A opção por novas usinas significa a opção por reatores de terceira geração, cujos projetos são bem mais avançados que os das usinas de Angra. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a Eletronuclear a estudar a implantação de uma usina (Nordeste) com entrada em operação prevista entre 2015 e 2020.
A interação da ABCM com o setor nuclear brasileiro é tão longo como a sua 35 anos de história. Um grande número de profissionais de engenharia mecânica, muitos deles membros eminentes da ABCMd, foram formados durante o Programa Nuclear Brasileiro, que resultou a construção das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. Com a retomada da construção da usina Angra 3 e a previsão de construção de pelo menos 4 usinas nucleares, a demanda de novos profissionais pelo setor nuclear crescerá significantemente.
Os membros da ABCM que atuam na área nuclear têm feito esforços nos últimos anos para buscar uma maior aproximação com o setor nuclear através da organização de Simpósios de Engenharia Nuclear e Aplicações nos congressos da ABCM, como ENCIT2008, COBEM2009 e ENCIT2010, com crescentes números de participantes e maior volume de patrocínio advindo das empresas do setor nuclear. No ENCIT2010, há uma palestra convidada da Eletronuclear na Cerimônia de Abertura, e seis palestras convidadas no Simpósio de Engenharia Nuclear e Aplicações, sendo duas pela INB e uma pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. O volume de patrocínio do setor nuclear para o ENCIT2010 é maior que a soma de patrocínio de todas empresas de outros setores.
Consideramos oportuno a criação do Comitê Técnico de Engenharia Nuclear, visando intensificar a atuação da ABCM na retomada do investimento no setor nuclear brasileira, atendendo a demanda de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e formação de recursos humanos qualificados. O Comitê Técnico será responsável pela organização de Simpósios de Engenharia Nuclear nos principais congressos da ABCM, buscar patrocínios das empresas do setor nuclear para os congressos, representar a ABCM perante a ABEN – Associação Brasileira de Energia Nuclear,e internacionais atuantes na área, como a ASME (que possui uma divisão de Engenharia Nuclear),p romover Cursos e Escolas, e arregimentar novos associados entre profissionais e estudantes do setor nuclear.