AVALIAÇÃO DA CURVA LIMITE DE CONFORMAÇÃO USANDO O TESTE DE MARCINIAK COMPARANDO COM TESTE DE NAKAZIMA PARA AVALIAÇÃO DE CHAPA DE AÇO DE ALTA ESTAMPABILIDADE 

Ricardo A. dos Santos, Luiz M. V. Tigrinho, Ravilson A. C. Filho e Paulo V. P. Marcondes  


Resumo: A conformação de chapas metálicas é destaque dentre os processos de fabricação. Hoje há um aumento na aplicação de novos materiais como aços de alta resistência e ligas de alumínio; a viabilidade do uso desses materiais depende do conhecimento de suas características e dos parâmetros dos processos de conformação. As curvas limite de conformação (CLC) são geralmente usadas como uma ferramenta para controle do nível de deformação dos materiais para produção de peças conforme exigências de projeto. Elas também são usadas nas indústrias para análise real de possíveis problemas na conformação de chapas ou comparação de conformabilidade de diferentes materiais. As CLCs são determinadas em testes tecnológicos nos quais a chapa é submetida a diferentes solicitações de embutimento profundo, deformação plana e estiramento biaxial. Nos testes mais utilizados, estas solicitações são realizadas pela deformação de tiras de chapa de diferentes larguras sobre punções de diferentes geometrias, como, por exemplo, ensaio de Nakazima que utiliza punção esférico e o ensaio de Marciniak com a utilização de punção cilíndrico, dentre outros. Este trabalho se utiliza do punção cilíndrico para obtenção da CLC comparando resultados do ensaio de Nakazima, com isso verificou-se a influência de algumas características do dummy blank no ensaio de Marciniak. O diâmetro do furo do dummy blank e sua espessura apresentaram variação na CLC. No ensaio de Marciniak utilizando dummy blank com espessura de 2 mm e furo de 50 mm apresentou melhores resultados.