INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE PRÉ-AQUECIMENTO EM CORDÕES DE SOLDA USANDO O TESTE G-BOP 

Francisco Edson Nogueira Fraga e Roseana da Exaltação Trevisan  


Resumo: O objetivo deste trabalho é avaliar como a temperatura de pré-aquecimento influencia os resultados do teste G-BOP. Esta avaliação foi feita quantificando-se a variável de resposta do teste, que é o percentual de trinca à frio no metal de solda. No desenvolvimento experimental do presente trabalho foram feitos cordões de solda utilizando o arame tubular AWS E71T-1 com proteção gasosa. Foram realizados ensaios à temperatura ambiente de 25°C e à temperatura de pré-aquecimento de 70°C, com oito réplicas para cada condição. O metal base utilizado nos corpos de prova foi o aço ASTM A-285 grau C. Foi realizada a medição do hidrogênio residual e medidas das taxas de resfriamento nos diferentes cordões de solda obtidos. Os resultados mostram que, apesar da temperatura de pré-aquecimento ter atuado sobre os resultados do teste através da taxa de resfriamento no metal de solda, não houve alterações significativas do teor de hidrogênio residual. A temperatura de pré-aquecimento influenciou os resultados dos ensaios de modo significativo, o que demonstra que este parâmetro deve ser mantido constante ao se comparar diferentes resultados obtidos com o teste G-BOP.