ANÁLISE COMPARATIVA DE DIFERENTES CONCEPÇÕES DE FERRAMENTAS DE MANDRILAR NA USINAGEM DE CILINDROS DE BLOCO DE MOTOR. 

Rolf Bertrand Schroeter, Allan Frederico C. E. Godinho e Cássio L. F. de Andrade  


Resumo: Atualmente existem mais de 800 milhões de automóveis no mundo. Da imensa quantidade de peças que compõem um automóvel, o motor é considerado uma das mais importantes. O motor é composto de várias peças, e dentre elas o bloco do motor. Este é uma peça fundida que passa por uma série de processos de usinagem. A usinagem dos cilindros do bloco normalmente é realizada por dois processos: o mandrilamento e o brunimento. O mandrilamento é um processo de usinagem com ferramentas de geometria definida, que geralmente consta de três etapas: desbaste, semi-acabamento e acabamento. Os detalhes e as diferenças das ferramentas de mandrilar fazem, muitas vezes, com que sua escolha seja feita sem conhecimento acerca dos resultados que as mesmas podem proporcionar em relação à qualidade de forma e dimensional da peça usinada e à produtividade. O objetivo do trabalho é analisar 4 ferramentas de mandrilar de diferentes concepções, responsáveis pelo desbaste dos cilindros. As ferramentas apresentam algumas diferenças construtivas como a presença ou não de elementos de guias, o número de insertos e escalonamento dos mesmos. Referentes a cada ferramenta são apresentados os resultados das medições de desvios geométricos de circularidade e de retitude obtidos em cada cilindro dos blocos usinados, nas condições de início e final da vida da ferramenta. Com a análise dos resultados, pretende-se avaliar quão influente são as diferenças construtivas das ferramentas sobre os desvios geométricos de circularidade e retitude.